Oleosidade no Couro Cabeludo: Causas e Como Controlar

Oleosidade no Couro Cabeludo: Causas e Como Controlar

Descubra o que causa a oleosidade excessiva, como tratar o couro cabeludo oleoso e quais cuidados diários ajudam a manter os fios leves e saudáveis.

A oleosidade excessiva no couro cabeludo é uma condição que incomoda não apenas pela aparência, mas também pelo desconforto que gera no dia a dia. Sensação de cabelo pesado, necessidade constante de lavagem, fios que “grudam” uns nos outros, pouca durabilidade de penteados e, em alguns casos, coceira, caspa e queda de cabelo são apenas alguns dos efeitos associados ao excesso de sebo. Mas, embora pareça um problema apenas estético, a oleosidade desregulada está diretamente ligada à saúde do couro cabeludo e precisa ser avaliada com atenção.

A produção de oleosidade é uma função natural das glândulas sebáceas, que ficam localizadas junto aos folículos pilosos. O sebo tem papel protetor, lubrificando o couro cabeludo, prevenindo o ressecamento e criando uma barreira contra agentes externos. No entanto, quando essa produção está em desequilíbrio — por fatores hormonais, genéticos ou ambientais —, o excesso de óleo começa a trazer prejuízos para os fios e o couro cabeludo.

Os principais sinais de oleosidade excessiva incluem aspecto brilhante ou “grudento” na raiz logo após a lavagem, acúmulo de resíduos mesmo com lavagem frequente, sensação de couro cabeludo abafado, aumento da coceira e, em muitos casos, presença de caspa oleosa. Também é comum que os cabelos percam volume, movimento e durabilidade no penteado, dando a impressão de que estão constantemente “sujos”.

As causas para o aumento da oleosidade são variadas. Fatores hormonais estão entre os mais comuns — principalmente em períodos como adolescência, ciclo menstrual, gestação ou menopausa, onde há flutuações na produção de andrógenos, que estimulam as glândulas sebáceas. A predisposição genética também tem grande peso: algumas pessoas naturalmente têm couro cabeludo mais oleoso e precisam de cuidados específicos desde cedo.

A alimentação exerce influência direta sobre o equilíbrio do couro cabeludo. Dietas ricas em açúcar, gordura saturada e alimentos ultraprocessados favorecem processos inflamatórios e desregulam a produção sebácea. Por outro lado, uma alimentação rica em nutrientes antioxidantes, fibras, vitaminas A, B, D e E, além de zinco e ômega 3, contribui para o equilíbrio da microbiota cutânea e controle da oleosidade.

O uso inadequado de produtos capilares é outro fator frequente. Shampoos muito hidratantes usados na raiz, cremes pesados aplicados diretamente no couro cabeludo, excesso de leave-ins, óleos vegetais ou silicones formam uma película que impede a respiração da pele e estimula ainda mais a produção de sebo. Paradoxalmente, lavar os cabelos com shampoos agressivos, que retiram completamente o manto hidrolipídico, também provoca efeito rebote — o couro cabeludo entende que precisa produzir mais sebo para se proteger.

O estresse emocional influencia diretamente no funcionamento das glândulas sebáceas. Situações prolongadas de ansiedade, tensão ou privação de sono aumentam os níveis de cortisol e adrenalina, hormônios que estimulam a atividade das glândulas. Isso leva a um ciclo em que o estresse gera mais oleosidade, que piora os sintomas, alimentando ainda mais o desconforto físico e emocional.

A oleosidade excessiva também está associada a condições como dermatite seborreica e acne do couro cabeludo. Nesses casos, o sebo serve de substrato para fungos e bactérias que se proliferam e causam inflamação, descamação, vermelhidão, coceira e, em alguns casos, queda dos fios. O diagnóstico precoce e a abordagem profissional são fundamentais para interromper esse ciclo.

O tratamento da oleosidade excessiva deve ser individualizado. O primeiro passo é a avaliação com o tricologista, que analisa o tipo de couro cabeludo, a saúde dos fios, o histórico clínico e os hábitos do paciente. A tricoscopia auxilia na visualização da atividade das glândulas, acúmulo de sebo, poros dilatados ou obstruídos e presença de inflamação.

Shampoos específicos para controle da oleosidade, com ingredientes como ácido salicílico, zinco PCA, niacinamida, extratos botânicos adstringentes (como alecrim, hamamélis, tea tree e menta), são indicados para uso na rotina. O ideal é evitar shampoos 2 em 1 ou fórmulas com muito óleo e silicone na composição. A frequência da lavagem varia conforme o tipo de couro cabeludo, mas, na maioria dos casos, lavar de 3 a 5 vezes por semana é o recomendado.

Em casos mais intensos, loções ou tônicos reguladores de sebo podem ser prescritos, geralmente à base de ativos calmantes, antifúngicos leves e compostos anti-inflamatórios. O uso desses produtos ajuda a restaurar o equilíbrio natural da pele e prevenir complicações como a dermatite seborreica.

Os procedimentos realizados em consultório também auxiliam no controle da oleosidade. Higienizações profundas, vapor de ozônio, LEDterapia com luz azul, microagulhamento com ativos adstringentes e infusão de ativos calmantes e seborreguladores são recursos eficazes para reequilibrar a pele do couro cabeludo e promover um ambiente mais saudável para o crescimento capilar.

Além do tratamento, a educação sobre os cuidados diários é essencial. Evitar prender os cabelos ainda úmidos, dormir com os fios molhados, usar bonés ou chapéus por longos períodos e aplicar óleos ou cremes na raiz são orientações básicas que fazem grande diferença no controle da oleosidade. Preferir penteados mais soltos, escovar os cabelos com delicadeza e usar toalhas de algodão para secagem ajudam a evitar o estímulo excessivo das glândulas.

Em resumo, a oleosidade do couro cabeludo é natural e necessária, mas seu excesso indica um desequilíbrio que merece atenção. Com diagnóstico correto, uso de produtos específicos, ajustes no estilo de vida e, quando necessário, apoio profissional, é possível controlar a oleosidade, aliviar os sintomas e restaurar a saúde do couro cabeludo. Cuidar da raiz é cuidar de todo o cabelo — com leveza, consciência e constância.

Este artigo foi escrito por:

Giovana Vicentini

Giovana Vicentini

Com 15 anos de experiência, aprendi que trabalhar com cabelo é, acima de tudo, transformar vidas. Cresci observando minha mãe no salão e entendi, desde cedo, que o cabelo nunca é só sobre estética — ele representa confiança, autoestima, poder e bem-estar. Foi por isso que mergulhei no estudo da tricologia: para oferecer esperança a quem sofre com a queda ou outros problemas capilares. Meu compromisso é cuidar de você com honestidade, respeito e um acompanhamento acolhedor em cada etapa do tratamento.

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Fios de cabelo

Recuperação de cabelos danificados, com frizz, ressecados, porosos, com pontas duplas, opacos, elásticos, quebradiços e danificados por químicas. Também são indicados para ajudar a preparar os fios para futuros processos químicos, como descolorações, colorações ou alisamentos, por exemplo. A ideia é deixar o fio resistente para aguentar a agressão dessas químicas e se manter bonito e saudável agindo de forma preventiva.

Couro cabeludo

Controle e tratamento da alopecia genética feminina e masculina (calvície), queda de cabelo, afinamento, alopecia areata, fibrosante frontal, foliculite, descamação, caspa, dermatite, psoríase, coceira e oleosidade excessiva.

Consulta e exame capilar

A consulta é um dos momentos mais importantes que antecedem a escolha do tratamento, é nela que a profissional irá coletar as informações necessárias de modo estratégico para montar o melhor plano de terapia pensando na sua queixa capilar.

Inicialmente terá uma troca de informações e perguntas importantes sobre sua rotina e dia a dia. Após isso é realizado uma tricoscopia, que é um exame capilar indolor onde reproduz no computador detalhes que não podem ser vistos a olho nu, a partir disso é possível analisar a saúde do couro cabeludo e do fio de cabelo, combatendo a perda capilar.

O aparelho aumenta em até 220x a imagem do couro cabeludo e do fio de cabelo, proporcionando uma avaliação minuciosa e detalhada.

Somente através da CONSULTA é possível investigar e identificar a SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA, buscando diretamente a CAUSA, pois sem causa NÃO HÁ SOLUÇÃO.

Baseado na consulta é possível montar um plano de terapia adequado e individualizado, sem protocolos prontos, a fim de obtermos um resultado satisfatório.

O que é a terapia capilar?

A terapia capilar é uma área que se dedica ao estudo dos cabelos, de seus problemas e de seus tratamentos, buscando sempre a CAUSA e focado na SOLUÇÃO.

Os tratamentos podem variar de acordo com a necessidade e tipo de queixa de cada paciente, sendo:

Couro cabeludo: alopecia genética feminina e masculina (calvície), queda de cabelo, afinamento, alopecia areata, fibrosante frontal, foliculite, descamação, caspa, dermatite, psoríase, coceira e oleosidade excessiva.

Fio de cabelo: fios ressecados, porosos, com pontas duplas, opacos, elásticos, quebradiços e danificados por químicas. Também são indicados para ajudar a preparar os fios para futuros processos químicos, como descolorações, colorações ou alisamentos, por exemplo. A ideia é deixar o fio resistente para aguentar a agressão dessas químicas e se manter sempre bonito e saudável.

Com a terapia capilar obtemos uma melhora da qualidade de todo o sistema capilar, com o diferencial da visão global desde a raiz até as pontas.

O tratamento do couro cabeludo potencializa o resultado em mais de 100% uma vez que essa é a região responsável por produzir um fio mais saudável, resistente e brilhoso. Os tratamentos convencionais não conseguem suprir a real necessidade simplesmente pelo fato de trabalharam de forma cosmética o fio, considerada a parte ‘morta’ do cabelo.

Com a terapia capilar os fios são tratados de dentro para fora, desintoxicando o cabelo e estimulando seu crescimento.
Associando dermocosméticos, ativos capilares dermatologicamente testados, técnicas e recursos de alta tecnologia para potencializar seu resultado, dentre eles: Laser, LED, microagulhamento, MMP, vácuoterapia, ozônioterapia, alta frequência, peeling ultrassônico e outros.

A escolha de qual método será utilizado depende da consulta que é realizada pelo profissional habilitado, o tricologista.